Tecnologias de monitoramento e controle da irrigação são apresentadas no Conird


Foto:
 Laura Pimenta
Uberaba/MG

Os participantes do XX Conird (Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem), que será encerrado nesta quarta-feira, em Uberaba/MG, tiveram a oportunidade de conhecer na manhã de hoje (07) as tecnologias de irrigação utilizadas em favor da produção de culturas como hortaliças, milho, trigo e feijão na propriedade da Ecco Cenouras, situada a aproximadamente 40 quilômetros do município de Uberaba/MG. 
A tecnologia de monitoramento e controle foi o tema de uma das visitas, que integrou a programação do Dia de Campo do congresso. Durante o dia de hoje, os congressistas foram divididos em dois grupos distintos. 
O primeiro grupo visitou a Fazenda Boa Fé do Grupo Ma Shou Tao, em Conquista/MG, onde conheceram o sistema de pasto irrigado e também irrigação para cana-de-açúcar e  grãos. O segundo grupo teve contato com a irrigação na olericultura na Ecco Cenouras, onde há a produção de cenoura, de batata, cebola, beterraba, etc.
Na Ecco Cenouras, entre uma plantação de milho irrigado e uma área prestes a receber o plantio de cebola, os participantes assistiram a uma palestra do engenheiro agrícola da Valmont / Valley, Carlos Augusto Ferreira, que falou sobre o software Valley Base Station 2 – SM. O software permite monitorar e controlar equipamentos de irrigação a partir de uma estação base via computador e rádio, como se o controlador estivesse no campo. Este software controla pivôs, pontos de sensor de umidade, pontos de estação de bombeamento e até mesmo abertura e fechamento de válvulas. 
“A Valmont tem trabalhado para melhorar o sistema de aplicação de água, ao fornecer suporte e treinamento aos produtores e investir em novas metodologias e tecnologias, como o caso do dispositivo VRi, que encontra-se em fase de testes nos Estados Unidos, e tem por objetivo fazer com que o emissor emita água na quantidade ideal após um monitoramento do campo”, explicou Ferreira.
Atualmente, os aspersores dos pivôs de irrigação detêm tecnologia tão avançada que através deles é possível modular até mesmo o tamanho das gotas que sairão dos equipamentos. “Cada aspersor tem uniformidade própria e em cada tipo de cultura é possível ter opções para o melhor padrão de gota, por exemplo. Desde gotas maiores até menores, necessárias no processo de germinação mais delicado. Isso mostra que o pivô está cada vez mais eficiente”, esclareceu o engenheiro agrícola.
Participaram do Dia de Campo vários estudantes de Ciências Agrárias, pesquisadores, produtores, representantes de entidades rurais e empresas privadas, além de representantes de órgãos ligados ao Meio Ambiente.

Fonte: Pagina Rural

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